Você já ouviu falar em placenta prévia? Ela pode tornar-se uma das preocupações de gestantes após o segundo trimestre, já que, caso receba esse diagnóstico, a grávida deve evitar esforços e redobrar os cuidados para minimizar riscos. A boa notícia, porém, é que esta é uma condição pouco frequente.
No artigo de hoje, a Ginecologista e Obstetra Dra. Daniele Gattás explica como é feito o diagnóstico de placenta prévia, fala sobre os riscos que essa condição pode trazer para mãe e bebê e diz quais são os cuidados necessários após o diagnóstico. Confira!
O que é a placenta prévia?
“Placenta prévia é a presença de tecido placentário obstruindo totalmente ou parcialmente o segmento inferior do útero conhecido como orifício cervical interno”, resume a médica. Segundo a obstetra, essa ocorrência pode ser classificada como placenta prévia total, parcial ou marginal.
Como obstrui o colo do útero, a placenta prévia influencia diretamente na via de parto.
“Quando a placenta prévia é total ou parcial, a via de parto é a cesariana, porque não tem como o feto passar pelo colo de útero através da placenta. Aqui no Brasil, mesmo em se tratando de uma placenta prévia marginal, normalmente é realizada uma cesariana para diminuir as chances de sangramento materno e o risco de morte”, diz a médica.
Quando é feito o diagnóstico de placenta prévia?
Segundo a Dra. Daniele, com a realização de um bom pré-natal, as alterações placentárias costumam ser identificadas muito cedo na gravidez. Entretanto, o diagnóstico de placenta prévia só é fechado após 28 semanas de gestação.
“Algumas vezes, o ultrassonografista coloca no exame que a placenta é de inserção baixa. Em alguns casos, essa alteração pode aparecer antes das 28 semanas, mas só podemos dar o diagnóstico de placenta prévia por meio de um ultrassom transvaginal após 28 semanas de gestação”, detalha. Felizmente, em 90% dos casos, o crescimento uterino faz com que a placenta desobstrua o orifício cervical interno até o fim da gestação.
Quais são os sintomas da placenta prévia?
A médica explica que a placenta prévia não causa dor e, na maioria dos casos, a única alteração é o sangramento vaginal. Muitos diagnósticos ocorrem após a gestante apresentar o principal sintoma: o sangramento genital.
“Geralmente, é um sangramento vermelho vivo, que pode ser em pequena ou grande quantidade, descreve a médica.
“Quando ela procura a urgência com queixa de sangramento pela vagina, o obstetra de plantão deverá realizar um exame especular, para avaliar de onde vem esse sangramento. O exame de toque vaginal deve ser evitado até o diagnóstico ser dado para evitar o contato com a placenta e aumentar o risco de sangramento”, explica.
Quais são os riscos para mãe e bebê?
A placenta prévia aumenta o risco de hemorragias antes, durante ou após o parto. “Para a mãe, o risco principal é o de sangramento que, se for importante, pode evoluir para um choque hipovolêmico ou uma coagulação intravascular disseminada e aumentar o risco de morte”, explica.
Já para o feto o maior risco é a prematuridade. “Muitas vezes, é necessário realizar o parto prematuro para parar o sangramento materno”, explica.
“Quando há sangramento em uma gestante com placenta prévia antes do termo, o médico prescreve a administração de corticoide para promover a maturação pulmonar e tentar diminuir o impacto da prematuridade nesses fetos”, diz a médica.
Quais cuidados a gestante com placenta prévia deve tomar?
Após o diagnóstico, a paciente é orientada a ficar de repouso e tomar certos cuidados para evitar sangramentos. Eles incluem:
- não fazer sexo com penetração;
- não fazer esforço ou atividade física;
- procurar um serviço de urgência ao menor sinal de sangramento.
Caso haja sangramento vaginal e contrações uterinas em um quadro com suspeita de placenta prévia, a paciente é internada imediatamente para fazer o controle materno e da vitalidade fetal”, alerta a Dra. Daniele.
Logo, vale reforçar, portanto: todo sangramento na gravidez deve ser investigado o quanto antes por um profissional de saúde qualificado.
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