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Hiperêmese gravídica: quando os enjoos passam a ser preocupantes

Pesquisas indicam que cerca de 80% das gestantes sofrem com náuseas e vômitos, mas para uma porcentagem das mulheres, a questão pode até afetar o desenvolvimento fetal.

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Hiperêmese gravídica: quando os enjoos passam a ser preocupantes

O que é a hiperêmese gravídica?

A êmese e a hiperêmese gravídica caracterizam-se por náuseas e vômitos durante, principalmente, o primeiro trimestre gestacional e que desaparecem após a 14ª semana. A êmese (conhecida popularmente como enjoos) é um quadro ocasional, que não traz complicações para a gestante e é contornada com uma dieta adequada e o uso pontual de medicações. Já a hiperêmese gravídica se caracteriza por náuseas e vômitos constantes, fraqueza, tontura, desidratação e perda de 5% do peso, o que pode prejudicar a saúde da gestante e da gestação.

É importante destacar que a diferença entre ambas é a intensidade, não a duração do quadro – nem sempre uma mulher que teve náuseas durante toda a gestação apresentou o diagnóstico de hiperêmese.

“A hiperêmese gravídica já foi uma das principais causas da mortalidade durante a gestação quando não havia medicamentos eficientes para tratar os sintomas. Hoje, dificilmente esse diagnóstico pode prejudicar a gestação a esse ponto”, explica João Fittipaldi, Médico Ginecologista e Obstetra.

Por que a gravidez causa enjoos?

Não existe, até o momento, uma “teoria geral” que possa explicar o porquê desse quadro ser tão comum durante a gravidez – estatísticas apontam que 80% das gestações têm algum grau de êmese. No entanto, existem explicações que, quando combinadas, esclarecem parte desse mistério.

Alterações hormonais: segundo levantamentos, quanto maior o nível, maiores as chances de um quadro de enjoo. Essas alterações geralmente são causadas por gestações múltiplas, problemas na tireoide ou a chamada moléstia trofoblástica, quando há uma degeneração do tecido da placenta que também interrompe a gravidez.
Fatores psicológicos.

Patologias específicas: uma mulher que já apresenta problemas na tireoide ou com a bactéria H. pylori antes de engravidar tem mais chances de sofrer com enjoos durante a gestação.


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Como contornar os sintomas do enjoo?

Na grande maioria dos casos, uma dieta equilibrada e medicação para amenizar a náusea são suficientes.

“Também é necessário realizar um diagnóstico diferenciado, para descartar outras patologias que têm o enjoo como sintoma e que podem ser confundidas com hiperêmese se não houver uma investigação detalhada”, explica o Ginecologista e Obstetra.

A alimentação pode ser a grande vítima, mas também uma importante aliada, seguindo algumas dicas:

fazer pequenas refeições várias vezes ao dia – e respeitar o organismo para comer apenas quando se tem fome, sem tentar forçar – é fundamental;

não ingerir nenhum líquido durante as refeições (ou no intervalo de 30 minutos antes ou depois);

evitar alimentos doces (ou com sabor adocicado);

dar preferência para sabores azedos;

evitar alimentos gordurosos;

priorizar alimentos secos na primeira refeição do dia (como os biscoitos de lavanda, que, segundo o site britânico Daily mail, a Duquesa Kate Middlenton, uma das famosas que sofreu com os enjoos durante a gravidez, comia), e antes de escovar os dentes;

Dr. João Fittipaldi
Ginecologista e Obstetra formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e atua na capital paulista. Acredita no poder do relacionamento e do contato entre as pessoas e tenta aplicar a medicina dessa forma em seu consultório.

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