Balé aquático
As primeiras movimentações do bebê dentro da barriga são momentos emocionantes e que marcam a gestação: toda grávida quer sentir aquela mexidinha, se assusta quando percebe os primeiros chutes e espreguiçadas e sempre se recorda dos incômodos no último trimestre pela falta de espaço.
“O bebê começa a se mover desde o primeiro trimestre, e essa atividade já é observada nas ultrassonografias. São movimentos aleatórios, resultado da formação do sistema nervoso periférico, como abrir as mãos, mexer os dedos, abrir e fechar os olhos, e que não são perceptíveis para a mãe, ainda”, explica Dr. Marco Túlio Vaintraub, Médico Ginecologista e Obstetra.
As próprias atividades metabólica do feto, de ingerir e processar o líquido amniótico e produzir mais por meio dos sistemas digestivo e urinário, são atividades intrauterinas importantes, mas que não são sentidas pela gestante. Por isso, para a mãe, a sensação pode ser de maior tempo de “inatividade” de seu bebê. A própria deglutição do líquido amniótico também pode causar soluço na criança, o que é normal e ainda mostra que está tudo bem.
Dose extra de estímulo
Atividades como esticar as pernas e os braços, acomodar-se ou até mesmo girar no próprio eixo são comuns a partir do segundo trimestre.
“Inclusive, recomendamos que as mamães fiquem atentas, pois se não sentirem movimentação do bebê em um intervalo de mais de 12 horas, pode ser um sinal de sofrimento fetal”, explica Marco Túlio.
A partir da 20ª semana de gestação, mais ou menos, o bebê já começa a desenvolver a audição e capta sons externos. As reações a esses sons também são atividades intrauterinas – e mostram que, além de perceber o que se passa fora da barriga, o sistema auditivo do bebê está funcionando bem.
A alimentação também pode ser o “empurrãozinho” para uma esticada de pernas ou mudar de posição.
“Qualquer aumento da glicemia da mãe leva mais energia para a criança, e isso também significa que o feto movimentará mais”, aponta.
De olho no sofrimento
O ápice da movimentação do bebê é no segundo trimestre, quando ainda há espaço para “estripulias” e o corpo está se desenvolvendo a passos largos. Depois, no último trimestre, o crescimento do feto passa a restringir alguns movimentos pela falta de espaço na barriga.
“Se o bebê está passando por situações de estresse, como desidratação ou até mesmo falta de nutrientes suficiente, ele passa a economizar sua energia para as funções vitais. Por isso é importante cuidar da alimentação e hidratação da mãe e monitorar sempre os movimentos do bebê”, alerta Marco Túlio.
O sofrimento fetal pode ser causado, inclusive, pelo baixo volume de líquido amniótico. Nesse caso, além de restringir seus movimentos pela falta de “espaço”, o bebê vai economizar energia para seus órgãos e funções mais importantes. Caso não perceba qualquer atividade em um período maior que 12 horas, consulte seu médico.
Boa tarde mim chamo Raquel tenho 27 anos estou com a menstruação atrasada a três meses ja fiz três testes de gravidez dois beta e um de farmácia todos deram negativo mais minha menstruação ainda não desceu tenho sonho de ser mãe é possível eu está grávida
Olá, Raquel! Neste caso, é ideal que você procure um médico que possa te avaliar e talvez pedir mais alguns exames para o diagnóstico correto.