Desejado por muitas – e temido por muitas outras -, o parto normal é uma das formas de trazer à vida um novo bebê. Entre seus principais benefícios estão a recuperação mais rápida da gestante após o processo e o fortalecimento do sistema imunológico do recém-nascido, ajudando a evitar a ocorrência de doenças como asma, obesidade e doenças autoimunes.
E para favorecer que o processo de parir seja menos complicado, demorado ou doloroso, algumas práticas e hábitos ao longo da gestação podem ser de grande ajuda. Confira as recomendações médicas:
Pratique exercícios físicos
Os benefícios são muitos. O condicionamento físico e a melhora na capacidade cardiorrespiratória vão ajudar a suportar o esforço das possíveis horas de trabalho de parto. Além disso, a atividade física possibilita a diminuição das dores no baixo ventre e na região lombar causadas pelo peso do útero durante a gestação – principalmente no último trimestre.
Aulas e exercícios específicos para gestantes, como os de yoga e do pilates, ajudam no preparo do corpo, controle da respiração e no fortalecimento de músculos que são utilizados durante o trabalho de parto. A caminhada, indicada durante toda a gravidez por ser um exercício de baixo impacto, traz a sensação de bem-estar – ainda mais nas últimas semanas de gestação. O exercício também ajuda o bebê a encaixar na pelve, condição imprescindível para um parto normal. A recomendação é de 150 minutos semanais, dividido em três dias, de atividades de intensidade leve a moderada – vale caminhada, hidroginástica, pilates, yoga… desde que com baixo impacto e carga leve.
Fortaleça seu assoalho pélvico
Esse fortalecimento pode acontecer por meio de sessões de fisioterapia feitas ao longo da gestação, em que os exercícios ajudam na consciência corporal e na movimentação de contrair e relaxar a musculatura da região, que é muito utilizada durante as contrações e no esforço de expulsar o bebê no trabalho de parto.
Mantenha uma alimentação saudável
A hipertensão é um dos principais fatores de risco para o parto normal, assim como o hipotireoidismo, diabetes gestacional e problemas cardíacos, entre outras comorbidades. Muitos desses quadros são amenizados ou evitados com a adoção de um estilo de vida mais saudável, o que inclui uma alimentação equilibrada.
Durma bem
Durante o sono, diversos processos acontecem no corpo da mãe e ter uma quantidade mínima de horas de sono por noite influencia no bem-estar materno. A Ginecologista e Obstetra estadunidense Jodi Mindell publicou o estudo Sleep Deprived No More: From Pregnancy to Early Motherhood (Privação de sono nunca mais: da gravidez à maternidade inicial, em português), em que aponta que mulheres que dormiram menos de seis horas por noite no último mês da gestação tiveram quatro vezes mais chances de serem encaminhadas para cesárea e trabalhos de parto mais longos.
Dicas que podem ajudar na reta final da gravidez
Coma tâmaras
Elas têm um componente que imita a ocitocina, que é o hormônio que desencadeia o trabalho de parto. Um estudo publicado no Periódico de Obstetrícia e Ginecologia dos Estados Unidos indica que gestantes que comeram pelo menos seis tâmaras diariamente nas últimas quatro semanas de gestação (ou da data estimada do parto) tiveram trabalhos de parto mais curtos, chegaram ao hospital com mais dilatação e têm menos chance de precisar de medicação para induzir ou acelerar o parto.
Faça sexo
O orgasmo estimula o útero e libera ocitocina no sangue – o que pode ajudar a induzir o parto. Além disso, o sêmen contém prostaglandina, que deixa o colo do útero mais maleável para a dilatação.
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