Saber as posições do bebê na barriga é uma “arte” que evolui junto com a gestação: à medida que o bebê cresce, e a mãe passa a perceber melhor sua movimentação, fica mais fácil entender, por exemplo, onde estão os pés e a cabeça.
“Não há limites para a posição do bebê durante a gestação, eles se adaptam bem ao útero durante o seu crescimento, e se desenvolvem perfeitamente, independentemente da posição que estejam. Por isso afirmamos que um bebê está em constante movimentação, mesmo quando a mãe não consegue perceber nada”, detalha a Ginecologista Ana Cristina Fernandes.
Sabendo da importância do tema, separamos neste artigo informações sobre as principais posições do bebê na barriga e como elas influenciam no momento do parto.
Confira na sequência os principais esclarecimentos sobre o assunto com o auxílio de mais algumas explicações da Ginecologista Ana Cristina Fernandes.
A importância da movimentação do bebê na gestação
À medida que a gravidez evolui e o bebê cresce, a movimentação se torna cada vez mais importante para avaliar a vitalidade fetal, já que o bebê deve se mexer com frequência – principalmente depois que a mãe se alimenta.
Se a gestante não perceber essa movimentação, ou notar uma menor mobilidade durante algum período, é importante que ela procure um médico o quanto antes.
Quais são as principais posições do bebê na barriga?
Dependendo do tempo de gestação ou do período do dia, as posições podem variar bastante, mas podemos dizer que as principais posições do bebê na barriga são a cefálica (de cabeça para baixo), pélvica (o bebê fica sentado) e córmica (na transversal).
Confira mais detalhes abaixo:
– cefálica: a mais comum na gestação, quando a cabeça do bebê está para baixo e os pés ficam próximos do estômago;
– pélvica: que ocorre em torno de 4% a 5% das gestações, quando o bebê está sentado na pelve da mãe;
– transversal (ou córmica): a mais rara estatisticamente falando (cerca de 1% dos casos), quando o bebê está atravessado no útero da mãe.
Como a posição do bebê influencia o parto?
Desejado por muitas mulheres, o parto vaginal pode ser diretamente influenciado pela posição do bebê na barriga: se ao final da gestação o bebê não virar para a posição cefálica, o parto vaginal pode se tornar muito difícil ou impossível de ser realizado.
“Para o parto vaginal, a posição mais comum é a cefálica, quando a cabeça é a primeira parte do bebê a nascer. O parto com o bebê pélvico não é tão comum, mas pode acontecer. No entanto, ele está associado a maiores riscos para o bebê e para a mamãe. Por isso, só deve ser feito por uma equipe obstétrica com experiência nesse tipo de procedimento e em ambiente hospitalar”, destaca a Dra. Ana Cristina.
Uma manobra feita pelos médicos para ajudar a gestante que deseja o parto normal é a Versão Cefálica Externa, uma técnica que permite virar o bebê dentro do útero.
Conhecida como VCE, ela é um procedimento não invasivo, seguro e com razoáveis taxas de sucesso. Por meio de “massagens” na barriga da mãe, o médico direciona o bebê a dar “uma cambalhota retrógrada”, ou um giro à la Daiane dos Santos.
“A VCE também possui requisitos necessários para sua execução e deve ser feita sempre por um profissional experiente na sua aplicação”, aponta a Dra. Ana Cristina. “Caso não seja possível, a melhor saída é o parto cesariana”, finaliza.
As suas dúvidas sobre a posição do bebê na barriga durante a gestação foram esclarecidas? Compartilhe o conteúdo para que mais gestantes possam conhecer essas informações! Caso tenham mais perguntas, fiquem à vontade para mandar para a gente!
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