O que é o estresse?
De acordo com o Ministério da Saúde, estresse é a reação do corpo a situações de perigo ou ameaça. Esse estado de alerta causa alterações físicas e emocionais, como um reflexo para nos adaptarmos a situações novas.
Na teoria, essas circunstâncias deveriam ser excepcionais na rotina, pois a descarga de adrenalina também traz consequências: afeta o sono, a alimentação e em excesso, causa doenças como hipertensão, tontura e gastrite. Mas no dia a dia, com todas as cobranças que somos submetidas na sociedade, estamos constantemente expostas a uma forma prolongada de estresse.
Inimigo invisível
O estresse, assim como seus efeitos, é extremamente subjetivo. Por isso é difícil definir o limite entre tolerável e prejudicial, como explica a Médica Ginecologista e Obstetra Claudia Chiba Kamergorodsky.
“Hoje em dia, a vida da grande maioria das pessoas tem certo nível de estresse que já faz parte da rotina, principalmente nas grandes cidades. Adicionando uma gravidez a essa equação, então, temos uma mulher mais suscetível a esses quadros”, detalha.
Os gatilhos de estresse podem ser vários, tanto internos quanto externos.
“No ambiente de trabalho, a simples falta de acolhimento dos colegas pode estressar a gestante. Uma gravidez não é um atestado de invalidez, mas é necessário respeitar a rotina para que essa mulher tenha qualidade de vida”, pondera Claudia.
As cobranças que a mulher faz para si também podem ser prejudiciais: são muitas emoções para lidar e às vezes as reações mudam com a gestação.
Mente sã, corpo são
Respeitar a rotina é uma das regras de ouro para evitar o estresse durante a gravidez.
“Ao estabelecer e cumprir horários para se alimentar, descansar e praticar exercício, a gestante cria uma rotina que fortalece a saúde física e mental, algo que a gente almeja quando afasta uma mulher do trabalho por estresse, por exemplo. A ideia é que ela se distancie do agente estressante”, relata a Dra. Claudia.
Segundo ela, o estresse pode afetar até mesmo o desenvolvimento do feto, já que é durante o sono da mãe que a criança se desenvolve, aumentando também o risco de parto prematuro.
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