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Estou grávida. E agora?

O resultado positivo traz consigo uma série de dúvidas. Conheça as recomendações da Ginecologista e Obstetra Dra. Barbara Freyre para os primeiros cuidados, que propiciam uma gestação tranquila.

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Estou grávida. E agora?

Quando as duas linhas paralelas aparecem no teste de gravidez da farmácia, uma das reações mais comuns é o inevitável: “estou grávida, e agora?”. 

A nova perspectiva chega com a necessidade de se informar e conhecer tudo o que vai acontecer pelos próximos dias, meses e anos. E isso é absolutamente compreensível, afinal, há muito o que planejar. Principalmente em se tratando de cuidar da saúde da gestante e do bebê em formação.

Por onde começar?

De acordo com a Ginecologista e Obstetra, Dra. Barbara Freyre, o primeiro passo é confirmar a gravidez por meio do exame beta HCG.

“É assim que teremos a medida precisa do valor da dosagem do bHCG, o que permite estimar a evolução da gestação”, diz.

Barbara também destaca que o primeiro trimestre de gestação é, em geral, o mais importante, e merece cuidados redobrados.

Nessa fase, a multiplicação celular fetal está a mil para formar os órgãos do bebê. Por isso, é o momento mais crítico para a ocorrência de aborto e malformações, devido a doenças ou à má nutrição materna”, explica.

Aliás, antes mesmo do resultado positivo, o ideal é que, assim que a mulher procure um obstetra de confiança assim que decidir dar início às tentativas para engravidar.

“Isso é importante porque  o obstetra pode realizar a suplementação nutricional correta. Ele também poderá diagnosticar e corrigir doenças de base, como hipertensão e diabetes, preparando seu corpo para a gravidez”, comenta a doutora.

Confira, a seguir, as recomendações da Dra. Barbara para proporcionar os primeiros cuidados na gestação:

Procure um obstetra

É ele quem vai oferecer as orientações iniciais, realizar as solicitações de exames e sanar as várias dúvidas. Por ser um período de grandes alterações hormonais, e de sensibilidade à flor da pele, é importante que o profissional seja de sua confiança.

Comece o pré-natal

De um modo geral, em um pré-natal de baixo risco, as consultas são mensais nos dois primeiros trimestres. A partir da 32ª semana, elas passam a ser quinzenais, e semanais após 36 semanas. O acompanhamento periódico é a melhor forma de ter o cuidado que o bebê e a gestante necessitam nesse momento tão especial.

Faça os primeiros exames, com a orientação de seu médico

Ultrassonografia inicial: avalia a presença do saco gestacional e do embrião, data a gravidez e indica se a gestação está dentro do útero. Importante para descartar diagnósticos como gestação anembrionada, gestação ectópica, aborto e outros casos.

Sangue: para determinar a tipagem sanguínea, dosar hormônios importantes, detectar possíveis infecções e o risco da paciente contrair doenças que podem causar malformações (como rubéola, toxoplasmose e citomegalovírus). É fundamental, também, para avaliar se a paciente tem anemia ou risco de diabetes.

Tenha um serviço de referência

Além do médico obstetra que vai acompanhar o pré-natal e fazer o parto, é importante que a gestante tenha um serviço de referência para aceder em caso de emergência, seja na rede pública ou privada de saúde.

O que evitar?

Remédios: o ideal é não usar nenhuma medicação que não tenha sido prescrita por um médico que saiba da gestação. Por isso, na primeira consulta pré-natal, uma das orientações é entender quais medicações usar em caso de dor de cabeça ou de cólicas, por exemplo.

Bebida alcoólica: não existe um limite seguro de dose a ser tomada, por conta do risco da síndrome alcoólica fetal. Estudos recentes mostraram que pode ela ocorrer, inclusive, com a ingestão de uma pequena quantidade. Em outras palavras, corte de vez as bebidas alcoólicas.

Cigarro: é um fator associado à ocorrência de malformações como baixo peso fetal e prematuridade, por isso, a orientação é abandonar o hábito.

Carne crua ou mal passada: podem transmitir bactérias como a salmonela e o parasita da toxoplasmose. Como é difícil assegurar a qualidade do produto, especialmente fora de casa, a recomendação é evitar seu consumo.

Tingir o cabelo: a Dra. Barbara destaca que os estudos sobre o assunto ainda são muito escassos, mas o ideal é evitar o uso de pinturas no primeiro trimestre. Também deve-se evitar o contato direto com a raiz e nunca usar tintas que contenham amônia. É importante fugir, inclusive, da possibilidade de inalar compostos químicos comuns em salões de beleza.

Materiais mal esterilizados: durante toda gestação, é preciso tomar muito cuidado ao fazer manicures e pedicures, pois os materiais podem transmitir micoses, verrugas e hepatite C.

Dra. Bárbara Freyre
Ginecologista e Obstetra com especialização em Reprodução Humana. É membro da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana, da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia.

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