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Tireoide na gravidez: fique de olho!

Veja por que é fundamental estar atenta à glândula que controla o metabolismo no período gestacional

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Tireoide na gravidez: fique de olho!

Para entender por que é fundamental redobrar os cuidados com a tireoide na gravidez, basta saber que, nesse período, o metabolismo da mulher está extremamente elevado para proporcionar o desenvolvimento do bebê. E a tiroide é justamente a glândula responsável por produzir os hormônios que regem o metabolismo do nosso corpo.

“O excesso de estímulo da glândula pode gerar algum problema. E se a mulher já teve alguma disfunção da tireoide antes, durante a gestação isso pode ser intensificado”, explica a Médica Ginecologista e Obstetra Mariana Rosario.

A seguir, a doutora aponta os principais distúrbios que podem ocorrer na tireoide e quais sintomas causam.

Hipotireoidismo

É quando a glândula não consegue produzir a quantidade de hormônios necessária.

Alguns sintomas são: a mulher tende a ficar mais lenta, ter depressão, além de enfraquecimento de unhas e cabelos e pele ressecada.

“A paciente fica hipotérmica, ou seja, com a temperatura mais baixa, e também mais letárgica. E durante a gestação, se ela já tem normalmente muita vontade de dormir, com esse distúrbio ela fica ainda mais com sono”, explica Mariana.

Na gestante, o hipotireoidismo pode acarretar em abortos precoces, que acontecem bem no começo da gravidez.

Hipertireoidismo

Ocorre quando a glândula produz mais hormônios do que deveria.

Os principais sintomas são: a mulher costuma ficar acelerada, ter febre, taquicardia e emagrecimento. Em uma fase mais grave, ela pode ter exoftalmia, quando o globo ocular é projetado para fora da pálpebra, por conta da produção de uma substância atrás do olho.

“O hipertireoidismo pode acarretar em trabalho de parto prematuro. E isso não é bom nem para mãe nem para o bebê”, comenta a doutora.

Tive problemas na tireoide antes de engravidar. E agora?

Nesse caso, para se ter a devida atenção à tireoide na gravidez, o recomendável é fazer o acompanhamento com o endocrinologista e o obstetra em conjunto e continuar dosando os hormônios.

“É preciso fazer exames de controle, principalmente depois da 24ª semana de gestação – após seis meses -, período com mais chance de ter um distúrbio de tireoide”, diz Mariana.

Controle e tratamento

O obstetra é quem avalia a tireoide por meio de exames laboratoriais de sangue.

“A análise da função tireoidiana é um exame obrigatório no pré-natal. Se for identificada alguma disfunção, o próprio obstetra pode tratar, se ele se sentir hábil para isso. Senão, a gestante é encaminhada para o endocrinologista para iniciar o tratamento”, comenta a doutora.

Os tratamentos para os distúrbios podem ser feitos com medicação.

“Durante a gestação a gente não faz cirurgia. Se tiver um nódulo, vamos apenas acompanhar. A não ser que esse nódulo seja puncionado e tenha chance de ser maligno, daí a paciente é operada”, explica a doutora.

Dra. Mariana Rosário
Médica Ginecologista e Obstetra e atua em São Paulo (SP). Em seu perfil no Instagram ela aborda os mais variados assuntos sobre gestação. Acompanhe: @dramariadorosariogineco.

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