Depois de confirmada a gravidez, um dos assuntos com mais curiosidade é o sexo do bebê: será que é menino ou menina? Para a maioria das mães, esta é uma forma de iniciar a construção do vínculo ainda na barriga e de ajudar a tomar decisões da vida prática, como a escolha do nome e do enxoval.
No artigo de hoje, conversamos com a Ginecologista e Obstetra Dra. Fátima Oladejo, que explica como e quando é possível descobrir o sexo do bebê, além de falar sobre os mitos mais comuns sobre o tema. Confira!
Como descobrir o sexo do bebê?
De acordo com a Dra. Fátima, existem duas formas de descobrir o sexo do bebê na gravidez: por meio do ultrassom obstétrico ou pelo exame de sexagem fetal.
Na maior parte dos casos, a gestante descobrirá o sexo do bebê durante o ultrassom do segundo trimestre realizado no pré-natal. “A ultrassonografia obstétrica consegue dar algum nível de segurança para observação do sexo do bebê a partir das 16 semanas. Mas isso depende muito da destreza do examinador e da posição do bebê na hora do exame”, explica a Médica.
As mais ansiosas, porém, podem buscar por conta própria laboratórios que realizam o exame de sexagem fetal, realizado a partir da coleta de sangue da mãe. “A sexagem fetal pode ser feita a partir da oitava semana de gestação. O exame identifica a presença ou não do cromossomo Y, que, se for identificado, significa que o bebê é um menino. Caso só tenha a presença de cromossomos X, o resultado indica a gravidez de uma menina”, explica a Médica.
No caso de gestação gemelar bivitelina, em que os gêmeos não são idênticos, a presença do cromossomo Y indica que pelo menos um dos bebês é menino, mas há possibilidade de outro bebê ser uma menina.
Se a gestante estiver organizando um chá de revelação, esse exame costuma ser buscado e guardado a sete chaves por uma pessoa de confiança até a hora da festa.
Como saber se é menino ou menina pelo ultrassom?
Segundo a Dra Fátima, apesar de ser mais seguro avaliar o sexo do bebê com 16 semanas, a genitália já pode ser visível a partir da 13ª semana. “Mas a observação depende muito da presteza do examinador e da posição do feto”, conta.
Se você está com um ultrassom de 13 semanas e quer arriscar um palpite, ela descreve: “Geralmente a genitália masculina tem um formato que remete a uma ‘tartaruguinha’, enquanto a genitália feminina remete a um ‘hambúrguer’. Mas isso é totalmente lúdico, a análise é mais técnica baseada em angulações no momento do exame mesmo”, ressalta.
Simpatias e tabelas para descobrir o sexo do bebê
Após a confirmação da gravidez, os palpites em relação ao sexo do bebê tornam-se o principal assunto da família. E aí surgem vários “métodos” para resolver o mistério.
- Se a barriga for pontuda, é sinal de menino.
- Se está com vontade de comer doce, é sinal de menina.
- Se o cabelo do filho anterior tem redemoinho no centro, é do mesmo sexo.
- Se tem mais enjoo, é sinal de menino.
Isso sem contar simpatias e tabelas muito difundidas entre os grupos de grávidas: tabela chinesa, simpatia da linha na agulha, entre outras.
Mas será que algum desses métodos ou supostos sintomas é confiável? A Dra. Fátima responde sem titubear: “Não. Não há qualquer sinal de que esses mitos tenham qualquer fundo de verdade”, revela a Médica.
É possível determinar o sexo do bebê pelo histórico da família?
Por último, há ainda as mães que se baseiam em métodos supostamente científicos para descobrir se há uma probabilidade maior de ser menino ou menina.
Um deles seria o histórico da família do pai, que é quem carrega o gene Y: se ela tem mais homens, então haveria mais chance de vir um menino. A médica traz, porém, a palavra da ciência: “Ainda não existe comprovação científica de que há fator de dominância genética na probabilidade do sexo”, diz.
Da mesma forma, não é possível determinar o sexo do bebê com base na data da concepção.
Por isso, até que um exame de ultrassom ou sexagem fetal traga a tão esperada resposta, só resta à família brincar com os palpites. Afinal, existe uma certeza: a de que essa criança será amada e acolhida por todos, independentemente do sexo.
E você, já tem algum palpite sobre o sexo do bebê? Conhece alguma história de simpatia que deu certo? Conte para a gente nos comentários e aproveite para compartilhar este artigo com outras gestantes.
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Você deseja criar uma conexão com o bebê ainda na barriga, mas ainda não sabe muito bem como fazer isso? Fique tranquila: isso é totalmente normal! Para te ajudar a estabelecer esse vínculo, a Psicóloga Hellian Machado dá algumas dicas no vídeo a seguir, publicado no canal de Regenesis no YouTube:
