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Fertilização in vitro: o que é? Como funciona?

Entenda o passo a passo desse tratamento que pode ser a solução para muitos casos de infertilidade

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Criada em 1978, a fertilização in vitro é um importante marco na medicina reprodutiva. Por meio do procedimento, muitos casais que não conseguem engravidar naturalmente passam a ter reais chances de realizar esse sonho. Mas o que significa esse nome? E como funciona a fertilização in vitro?

No artigo de hoje, a Ginecologista Especialista em Reprodução Humana Dra. Klissia Pires Souza responde às principais dúvidas sobre o assunto e fala sobre as chances de sucesso de uma FIV. Continue a leitura e fique por dentro!

O que é a fertilização in vitro e como funciona?

“A fertilização in vitro é um tipo de tratamento de reprodução assistida em que o embrião se forma no laboratório, fora do corpo da mulher, e depois é colocado no útero para que ocorra a implantação“, diz a Dra. Klissia.

Segundo a médica, de forma resumida, o procedimento envolve as seguintes etapas: 

  1. A mulher tentante passa por uma estimulação ovariana, que geralmente é realizada com hormônios injetáveis, chamados gonadotrofinas.
  1. Depois, é realizada a coleta de óvulos em centro cirúrgico. Até aqui, o procedimento é semelhante ao realizado para o congelamento de óvulos.
  1. A próxima etapa é a fecundação do óvulo pelo espermatozoide em laboratório — daí o nome “in vitro”. Esse encontro pode ocorrer de forma espontânea, por meio da junção dos óvulos e espermatozoides em um único ambiente de cultivo, ou de forma artificial, por meio da injeção de um espermatozoide previamente selecionado dentro do óvulo.
  1. Após a fecundação, o embrião é cultivado em ambiente laboratorial controlado por cerca de cinco dias.
  1. Quando o embrião atinge o estágio de blastocisto, é realizada a sua transferência para o útero materno.

Qual a diferença entre a FIV e a inseminação artificial?

Os dois são tratamentos de reprodução assistida, porém a FIV é um procedimento mais complexo do que a inseminação artificial

“A FIV permite a gestação a partir de um embrião formado no laboratório, também conhecido como ‘bebê de proveta’. Já a inseminação artificial favorece a gestação natural pelo preparo seminal e a colocação de um concentrado dos melhores espermatozoides dentro do útero da mulher no período fértil, geralmente associado a um estímulo ovariano leve”, explica a Dra. Klissia.

Fertilização in vitro dói?

“O procedimento é indolor, pois é realizado sob sedação anestésica. Após a coleta dos óvulos, a paciente fica em observação na clínica por uma a duas horas antes da alta médica. Ela deve manter repouso relativo nesse dia. Após o procedimento, pode apresentar cólica leve, que geralmente cede com analgésicos comuns”, explica a Ginecologista.

É possível fazer fertilização in vitro após os 50 anos?

A mulher pode realizar a FIV mesmo após a menopausa utilizando óvulos próprios previamente congelados ou óvulos doados. Conforme a Resolução 2320 de 1º de setembro de 2022 do Conselho Federal de Medicina, porém, a idade máxima das candidatas à gestação por técnicas de reprodução assistida é de 50 anos.

A médica conta que, em alguns casos, é possível realizar a FIV após essa idade. “Exceções a esse limite serão aceitas com base em critérios técnicos e científicos fundamentados pelo médico responsável quanto à ausência de comorbidades da mulher e após esclarecimento quanto aos riscos envolvidos”, ressalta a médica.

É possível fazer o procedimento pelo SUS? E pelo plano de saúde?

“Embora a infertilidade seja reconhecida como doença pela OMS, seu tratamento com reprodução assistida não é considerado prioridade no SUS ou nos planos de saúde”, conta a especialista. 

“No Brasil, existem poucos centros hospitalares universitários com alguma verba para atender casais de baixa renda, mas não conseguem atender à demanda populacional”, relata a médica.

Por isso, na grande maioria dos casos, é necessário possuir uma reserva financeira para arcar com os custos integralmente.

Quais as chances de uma FIV dar certo?

A médica explica que as chances de sucesso da FIV variam, principalmente, conforme a idade da mulher ao fazer o tratamento com óvulos próprios. As taxas médias são as seguintes:

  • 60% para mulheres com menos de 30 anos;
  • 50% entre 30 e 35 anos;
  • 40% entre 36 e 37 anos;
  • 30% entre 38 e 40 anos;
  • 20% entre 41 e 42 anos;
  • 3 a 10% entre 43 e 44 anos;
  • 1 a 3% aos 45 anos e 0,5% aos 46 anos.

O cenário muda caso os óvulos sejam doados. “Nesse caso, as chances giram em torno de 50 a 60%, independentemente da idade da mulher receptora”, explica.

Agora que você já sabe o que é e como funciona a fertilização in vitro, que tal compartilhar este artigo com outras tentantes?

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Dra. Klissia Pires Souza
Médica Ginecologista com atuação em reprodução assistida. É supervisora de residência médica em Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS).

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