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Entenda a importância da amamentação para a mãe e para o bebê

A amamentação é essencial para o crescimento saudável da criança e promove benefícios que vão além da nutrição. Confira mais sobre o assunto e sobre a importância desse rico alimento para os bebês!

Muito se fala sobre a importância da amamentação para o bebê e para a mãe, mas entender quais são esses benefícios torna ainda mais claro tudo o que esse alimento promove para a saúde da criança nos seus primeiros meses de vida. Conversamos com a Enfermeira Obstetra e Consultora em Amamentação, Veronica Pires, para tirar as principais dúvidas sobre o tema. Confira!

Quais são os principais benefícios da amamentação para a saúde do bebê?

Nutrição completa e balanceada: rico em proteínas, vitaminas e minerais, o leite materno é um alimento completo e fornece todos os nutrientes essenciais para promover o crescimento e desenvolvimento saudável da criança.

Fortalecimento do sistema imunológico: o leite materno contém anticorpos naturais que fortalecem o sistema imunológico do bebê, protegendo-o contra infecções, alergias e outras doenças.

Desenvolvimento cerebral: estudos demonstram que o leite materno auxilia para o desenvolvimento do cérebro do bebê, melhorando as habilidades cognitivas.

Reduz risco de doenças crônicas: o leite materno também contribui para que o corpo do bebê aprenda a regular melhor o peso e o açúcar no sangue, prevenindo a obesidade e o diabetes ao longo da vida.

Diminui risco da Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL): isso acontece porque os bebês amamentados tendem a acordar com mais facilidade durante o sono e também ficam mais protegidos de infecções que podem ser perigosas. 

Quais são os principais benefícios da amamentação para a mãe?

Fortalece o vínculo mãe x bebê: a experiência possibilita a conexão entre mãe e filho, ajudando a fortalecer os laços emocionais, proporcionando intimidade, troca de afeto e sentimentos de segurança e proteção na criança. 

Diminui riscos de hemorragia pós-parto: ao estimular as contrações uterinas, a sucção do bebê auxilia o útero a retornar ao seu tamanho original de forma mais eficiente, o que é fundamental para prevenir a ocorrência de hemorragias pós-parto e promover uma recuperação mais segura.

Auxilia na perda de peso no pós-parto: a produção de leite exige um gasto calórico significativo do organismo materno, contribuindo de forma natural para a queima de calorias.

Diminui riscos de câncer de mama e ovário: estudos científicos mostram que o período de amamentação está associado a uma redução notável no risco de desenvolvimento de câncer de mama e câncer de ovário, oferecendo uma proteção valiosa para a saúde feminina.

Praticidade e economia: o leite materno está sempre pronto, na temperatura certa, e não requer preparação ou gastos com fórmulas infantis – o que representa uma economia considerável de tempo e recursos para a família.

Qual a importância específica de amamentar na primeira hora de vida?

A amamentação nesse período inicial não só fortalece o vínculo único entre mãe e filho, mas também auxilia o recém-nascido na regulação essencial da temperatura corporal, dos batimentos cardíacos e da respiração. “Isso aumenta chances do sucesso do aleitamento materno e a duração, pois favorece a descida do leite e a sucção precoce”, explica Veronica.

Até quando é importante amamentar?

Segundo a especialista, amamentar pelo menos até os 6 meses é fundamental. “O leite materno é o mais completo alimento, não precisa oferecer água, chás ou outros alimentos. Tem tudo que o seu bebê precisa para um crescimento adequado e também protege contra infecções e outras doenças às quais as crianças são mais vulneráveis”, explica.

A jornada da amamentação, no entanto, não precisa terminar aí. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que ela seja mantida até os dois anos de idade ou mais, de forma complementar à introdução de alimentos sólidos. 

Já a amamentação prolongada, para além dos dois anos, é uma escolha pessoal e igualmente benéfica. “Ela fortalece ainda mais o vínculo entre mãe e bebê, contribuindo para o desenvolvimento emocional, além de manter o fornecimento de anticorpos e nutrientes que ajudam a prevenir doenças crônicas”, avalia Veronica.

O que é a amamentação em livre demanda e quais as vantagens dessa prática?

A amamentação em livre demanda é a prática de oferecer o seio ao bebê sempre que ele demonstrar sinais de fome, sem seguir horários fixos ou intervalos preestabelecidos. A ideia é que o bebê determine a frequência e a duração das mamadas, de acordo com suas necessidades individuais.

“Esse método favorece a estimulação da produção e adequação do leite materno, respeitando as necessidades do bebê. Além disso, responder aos sinais de fome com prontidão reforça a confiança e segurança emocional da criança”, explica a enfermeira. 

Quando a amamentação mista (leite materno + fórmula) é indicada e quais os cuidados necessários?

Veronica alerta que essa deve ser sempre uma decisão tomada com orientação profissional em situações específicas, como baixo ganho de peso do bebê, doenças maternas que inviabilizem a amamentação e ausência prolongada da mãe. “Deve ser solicitado sempre pelo pediatra, após avaliação cuidadosa do aleitamento materno. Nos casos de baixa produção materna, a mãe deverá oferecer sempre a mama e depois o complemento”, orienta. 

É verdade que amamentar emagrece?

Sim, é verdade. “Estima-se que uma mãe lactante possa queimar, em média, cerca de 300 a 500 calorias extras por dia para manter essa produção”, explica Veronica, lembrando que uma dieta equilibrada e nutritiva nessa fase também é fundamental e importante para a saúde da mãe e do bebê.

Em quais situações a amamentação é contraindicada?

Embora a amamentação seja amplamente recomendada e seus benefícios sejam incontestáveis, existem algumas situações específicas onde, por razões de saúde e segurança, ela é formalmente contraindicada.

  • Quando a mãe precisa usar medicações potencialmente prejudiciais ou tóxicas para o bebê.
  • Quando a mãe vive com HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) ou HTLV (Vírus Linfotrópico de Células T Humanas), devido ao risco de transmissão do vírus para o bebê através do leite materno.
  • Quando o bebê tem doenças metabólicas raras, como a galactosemia clássica, que não permite ao organismo processar os açúcares do leite, exigindo uma dieta especial.

Em todas essas situações, a decisão de contraindicar a amamentação é feita por profissionais de saúde, visando sempre a proteção integral da saúde do bebê.

Quando a amamentação não é possível, qual é o melhor caminho para proteger o bebê?

Nesses casos, é importante lembrar que cada maternidade é única e que isso não é motivo para se culpar ou se desesperar.

“O principal caminho é o uso de fórmula infantil adequada para a idade, sempre sob orientação e acompanhamento do pediatra. Além disso, em muitos locais existem bancos de leite humano pasteurizado, uma alternativa totalmente segura”, orienta Veronica.

Medo e a dificuldade ao amamentar podem ser superados

Entre tantos benefícios e considerando toda a importância do ato de amamentar, algumas mulheres podem se sentir pressionadas ou ter dificuldade com a tarefa. É importante entender que, nesses casos, você não está sozinha e que existem métodos e dicas de amamentação para ajudar a fazer acontecer da forma mais natural e simples possível.

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Confira também outras dicas práticas da Veronica neste vídeo!

Referências:

  1. Saúde da criança. Ministério da saúde. Consulta em:
    https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_nutricao_aleitamento_ali
    mentacao.pdf
  2. Aleitamento materno. UNICEF. Consulta em:
    https://www.unicef.org/brazil/aleitamento-materno
Veronica Pires
Enfermeira Obstetra e consultora de amamentação. Em seu perfil no Instagram, ela compartilha conteúdo sobre os cuidados da maternidade e com bebês – do parto humanizado à amamentação. Confira: @amordemamaevp

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