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Precisamos falar sobre depressão pós-parto (e também na gravidez!)

A gravidez é um período de muitas emoções e algumas podem ser muito mais difíceis de lidar. Conhecer os principais sintomas de uma possível depressão nesse período é o primeiro passo para superá-la.

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Precisamos falar sobre depressão pós-parto (e também na gravidez!)

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), mudanças fisiológicas também podem colaborar para o surgimento do transtorno. Isso porque, depois que a placenta sai, hormônios como progesterona e estradiol despencam de forma abrupta, deixando muitas mulheres mais vulneráveis a desequilíbrios de humor. Além disso, estima-se que cerca de 38% da variação na depressão pós-parto esteja ligada a fatores genéticos.

Outro estudo brasileiro revelou que 60% das mulheres com depressão pós-parto já apresentavam o transtorno na gestação, indicando também como fatores de risco o estresse constante nos cuidados com o bebê e suporte social inadequado

“Por isso é muito importante que tanto a gestante quanto a mulher que acabou de parir estejam assistidas, tenham uma rede de suporte que as ampare. Isso vale para as questões práticas da rotina de cuidados com o bebê e também para suas necessidades primordiais de alimentação, descanso e bem-estar” alerta a psicóloga.

Qual é o tratamento para a depressão pós-parto?

Mariana orienta que, caso algum dos sintomas perdure por mais de 30 dias, é necessário procurar ajuda profissional. “No caso da depressão, isso exige acompanhamento psicológico e psiquiátrico”, completa.

Quais as consequências da depressão pós-parto não tratada?

Além dos sintomas que comprometem a qualidade de vida da mãe, o transtorno pode criar um ciclo de desafios que afetam o bebê.

Muitas mulheres acabam distanciando-se emocionalmente do filho, interpretando mal seus sinais de fome ou sono e, por isso, interrompem a amamentação antes do desejado. Esse descompasso pode atrapalhar marcos importantes, como o desenvolvimento da linguagem, da coordenação motora e da capacidade de lidar com emoções.

Dentro de casa, podem crescer as tensões e os conflitos familiares, prejudicando o clima de apoio tão necessário nesse período. Se não houver intervenção, essas consequências podem se estender pela infância – e, em alguns casos, aumentar o risco de problemas de sono, dificuldades de socialização e mesmo transtornos mentais na adolescência e na vida adulta.

Como pedir ajuda?

Na maior parte das vezes, uma rede de apoio formada pelos familiares, mas também por amigos, vizinhos ou mesmo profissionais da saúde, pode ser fundamental para ajudar a mulher a superar ou mesmo a não desenvolver o quadro.

Se a gestante ou a mãe não tem pessoas com quem se sinta à vontade para pedir ajuda, vale fazer uma busca por grupos de apoio que tanto podem ser formados por profissionais, como por outras mães organizadas para se ajudar.

O Instituto Gerar, por exemplo, oferece grupos de apoio e uma rede de profissionais especializados em atender a essas demandas tão importantes, em diversos Estados do país. 

Em São Paulo, na capital, o grupo Primeiras Histórias, do qual Mariana faz parte, conta com uma rede de psicólogas especializadas em puerpério e em atendimentos domiciliares.

Como ajudar?

Como diz o ditado, “se conselho fosse bom, não seria dado”, por isso Mariana recomenda que quem acompanha uma gestante ou uma mãe recém-nascida ofereça seu apoio e sua presença, deixando de lado os famosos “palpites”.

“Nesse momento, tudo o que a mãe precisa é ser apoiada e não julgada. São importantes as atitudes de compreensão por parte daqueles que estão ao seu lado, para que a mulher se sinta à vontade para dizer como se sente de verdade”, finaliza. 

O assunto te interessou? No vídeo abaixo, a Dra. Mariana Rosário também aborda o tema e dá algumas orientações para quem está passando por isso.

Referências

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). Depressão pós-parto [Internet]. São Paulo: Febrasgo; 2020 [Acesso em 11 Jun 2025]. Disponível em: https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/EdioZWebZAtualizada.pdf 

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde; Departamento de Ações Programáticas Estratégicas; Área Técnica de Saúde da Mulher. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada – manual técnico [Internet]. 3ª ed. rev. Brasília: Ministério da Saúde; 2006 [Acesso em 11 Jun 2025]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pre_natal_puerperio_3ed.pdf 

Mariana Garcez Ribeiro
Psicóloga formada pela PUC-SP, Psicanalista e acompanhante terapêutica. É sócia do Primeiras Histórias, grupo de mães e psicólogas especialistas em parentalidade e primeira infância.

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