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Trombofilia na gravidez: entenda os riscos e cuidados a serem seguidos

Caracterizada pela circulação reduzida do sangue, a doença pode implicar trombose e complicações para a gestação. Entenda

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Trombofilia na gravidez: entenda os riscos e cuidados a serem seguidos

A trombofilia é uma condição genética ou adquirida que é caracterizada pela circulação reduzida do sangue, que pode levar à trombose, ou seja, à ocorrência de trombos ou coágulos nos membros inferiores, em sua maioria. “Durante a gravidez, isso pode obstruir os vasos da placenta e do útero e causar, por exemplo, um aborto ou um parto prematuro. Outro risco que deve ser observado de perto é o desenvolvimento da hipertensão decorrente da doença”, diz Mariana Rosario, Médica Ginecologista e Obstetra.

Trombose e trombofilia: qual a diferença?

Antes de seguir, vale fazer uma pausa para entender a diferença entre essas duas condições, que podem se confundir. Mariana explica que a trombose é uma obstrução do fluxo venoso, ou seja, do fluxo de sangue que vai das extremidades para o coração.

“Como o sangue deixa de passar por aquela veia entupida, ele procura outras veias para conseguir chegar de volta a esse órgão vital. Já a Trombofilia é um problema genético ou adquirido, em que a pessoa apresenta uma tendência maior a ter uma trombose. Uma pessoa com trombofilia pode nunca ter uma trombose na vida. E quem sofre uma trombose não necessariamente tem trombofilia”, detalha. 

Trombofilia e infarto placentário

Mariana explica que a trombofilia pode causar o infarto placentário porque os trombos podem interromper os vasos sanguíneos da placenta. Ou seja, quando ocorre a trombose e os vasos ficam entupidos por coágulos, o sangue para de circular e não chega ao bebê.

“Se isso ocorrer em um momento da gestação em que seja possível realizar o parto prematuro, o bebê nasce. Há casos, porém, em que ele acontece bem no começo da gravidez e causa um aborto”, explica a doutora.

Trombofilia e abortos de repetição

A trombofilia também pode causar abortos de repetição e deve ser tratada antes de uma próxima tentativa de gravidez.

“O ideal é que, nesse caso, os profissionais da saúde trabalhem juntos. Então, pode ser que o ginecologista solicite especialistas, como o hematologista, para um acompanhamento mais próximo dessa mulher, para que assim ela possa engravidar com mais segurança”, comenta Mariana.

Como identificar a trombofilia? 

As suspeitas mais comuns durante a gravidez ocorrem quando a mulher tem perda gestacional de repetição ou uma gestação com restrição de crescimento do bebê nos meses finais.

“Nesses casos, o ginecologista pode pedir um exame para identificar e iniciar o tratamento”, diz a Médica.

Qual a complexidade do tratamento?

O tratamento da trombofilia durante a gestação vai depender muito da fase e do tipo de alteração que a mulher apresentar.

“Se o risco é grande, usamos um anticoagulante, que geralmente é injetável, e deve ser aplicado ao longo de toda a gestação. Se o risco for menor, fazemos um acompanhamento bem de perto, ou seja, um pré-natal diferenciado e com mais atenção à gestante e ao bebê”, explica Mariana.

“E se a mulher já souber que tem a doença,  fazemos o tratamento certo antes de ela engravidar e nas diversas fases da gravidez”, finaliza a Obstetra.

Dra. Mariana Rosário
Médica Ginecologista e Obstetra e atua em São Paulo (SP). Em seu perfil no Instagram ela aborda os mais variados assuntos sobre gestação. Acompanhe: @dramariadorosariogineco.

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