Antes de tudo, ambos devem compreender que o processo pode levar tempo e que nem sempre está sob controle imediato. Ainda assim, algumas medidas ajudam a favorecer a concepção: manter relações sexuais frequentes, especialmente durante o período fértil; adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, sono adequado e prática de atividade física; evitar álcool, tabaco e outras substâncias que afetam a fertilidade; e manter o estresse sob controle. É importante também realizar exames de rotina e conversar com um médico para avaliar a saúde reprodutiva de ambos. Se após 12 meses de tentativas (ou 6 meses, se a mulher tiver mais de 35 anos) a gravidez não ocorrer, o casal deve procurar avaliação especializada para investigar possíveis causas e considerar orientações específicas.

O ácido fólico ajuda a prevenir malformações no bebê desde as primeiras semanas. A vitamina B12 contribui para a ovulação e a formação do DNA. A vitamina D regula hormônios e favorece a implantação do embrião. O ferro melhora a oxigenação do útero e previne anemia. Já o ômega-3, especialmente o DHA, apoia a saúde do útero e o desenvolvimento neurológico do bebê.

A infertilidade pode ser causada por diferentes fatores em homens e mulheres. Entre os fatores femininos estão ovários policísticos, endometriose ou alterações na ovulação. Já os fatores masculinos incluem a baixa qualidade dos espermatozoides.  As causas também podem ser combinadas, ou seja, incluir questões do homem e da mulher ao mesmo tempo. Após 12 meses de tentativas (ou 6 meses se a mulher tiver mais de 35 anos), é indicado procurar avaliação médica especializada.

A fertilidade feminina diminui gradualmente após os 30 anos e mais rapidamente após os 35. Apesar disso, algumas mulheres ainda conseguem engravidar naturalmente até os 40 anos ou mais, embora as chances sejam menores e os riscos aumentem. Acima dos 45 anos, as chances naturais são muito baixas e a fertilização assistida com óvulos doados pode ser considerada.

Não, mas é fundamental para quem está tentando, pois prepara o organismo para uma gestação saudável, prevenindo malformações no cérebro e na coluna do bebê desde os primeiros dias após a concepção. Por isso, é recomendado iniciar sua suplementação antes mesmo da concepção. 

O metilfolato é a forma ativa do ácido fólico. Algumas pessoas têm mutações no gene MTHFR que dificultam a conversão do ácido fólico em sua forma ativa. Como a maioria das mulheres não sabe se apresenta essa mutação, a indicação é sempre suplementar com metilfolato, pois assim há garantia de que ele agirá corretamente no organismo da futura mãe.

Sim. O estresse crônico pode afetar o eixo hormonal e interferir na ovulação e na qualidade do sêmen. Além disso, aumenta o risco de disfunções sexuais e impacta a saúde emocional do casal. Práticas de mindfulness, terapia cognitivo-comportamental e acompanhamento psicológico são recomendadas.

O período fértil geralmente ocorre 14 dias antes da menstruação. Sinais incluem aumento do muco cervical (claro e elástico, como clara de ovo), dor leve no baixo ventre e aumento da libido. Testes de ovulação vendidos em farmácias podem ajudar a confirmar.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,5% da população adulta mundial enfrenta infertilidade, definida como a incapacidade de engravidar após 12 meses de relações sexuais regulares e desprotegidas. Esses dados reforçam a importância de considerar fatores individuais, como idade e saúde reprodutiva, ao planejar uma gravidez. Caso haja dificuldades após um período de tentativas, é recomendável procurar orientação médica especializada.